"África-França: Divórcio?", na France.tv: Raio X de uma relação sob influência

FRANCE.TV - ON DEMAND - DOCUMENTÁRIO

Bandeiras tricolores queimando, a estátua do presidente Macron sendo vaiada, embaixadas atacadas. Ksenia Bolchakova e Alexandra Jousset, que dirigiram o excelente documentário Wagner, "O Exército das Sombras de Putin " (2022), queriam entender como e por que o violento sentimento antifrancês se espalhou pelo continente africano em apenas alguns anos.

Não é fácil investigar uma emoção. Para examinar essa relação ainda influenciada, os autores, portanto, concentram-se em revisitar os símbolos que causam dor: o franco CFA, símbolos que refletem dominação econômica, sinais de arrogância ou paternalismo, valores "universais" com graus variados de parcialidade, interferência e presença militar. Um profundo desencanto está em ação, um desencanto que Paris, ainda orgulhosa de sua intervenção em 2013 no Mali para ajudar Bamako, a seu pedido, a lutar contra os movimentos rebeldes tuaregues e islâmicos ativos no norte do país, não previu. Nove anos depois, o exército francês foi forçado a arriar sua bandeira e repatriar seus últimos soldados da Operação Barkhane. A Rússia, por sua vez, rapidamente preencheu a brecha.

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